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Coragem, Levanta-te! Jesus te Chama!


terça-feira, 22 de novembro de 2011

Africae Munus

Bento XVI: reconciliação dentro e fora da Igreja
Ao assinar a Exortação apostólica pós-sinodal “Africae Munus” [O compromisso da África], o Papa Bento XVI exortou a não abandonar jamais a busca da paz e da reconciliação necessárias no continente africano e em toda a Igreja.
Na Basílica da Imaculada Concepção de Ouidah, no Benin, perante bispos de diferentes lugares da África, o Santo Padre disse que “hoje [19 de novembro], com a assinatura da Exortação “Africae Munus”, conclui-se a celebração do evento sinodal. O Sínodo deu um impulso à Igreja Católica na África, que rezou, refletiu e debateu sobre o tema da reconciliação, da justiça e da paz”.
Depois de assinalar que a assembleia sinodal de 2009 se viu enriquecida pela Exortação apostólica pós-sinodal “Ecclesia in Africa”, do Beato João Paulo II, Bento XVI recordou que este documento “sublinhou com força a urgência da evangelização do continente, que não pode separar-se da promoção humana. Por outra parte, desenvolveu-se nela o conceito de Igreja-família de Deus. Este conceito produziu muitos frutos espirituais para a Igreja Católica e para a atividade de evangelização e de promoção humana que ela realizou a bem da sociedade africana no seu conjunto”.
Com efeito, disse o Papa, “a Igreja é chamada a reconhecer-se cada vez mais como uma família. Para os cristãos, trata-se da comunidade dos crentes que louva a Deus Uno e Trino, celebra os grandes mistérios da nossa fé e anima com a caridade as relações entre as pessoas, os grupos e as nações, independentemente das respectivas diferenças étnicas, culturais e religiosas”.
Bento XVI também ressaltou que “uma Igreja internamente reconciliada entre todos os seus membros poderá tornar-se sinal profético de reconciliação em nível da sociedade, de cada país e do continente inteiro. São Paulo escreve: ‘Tudo isto vem de Deus, que nos reconciliou consigo por meio de Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação’”.
O Pontífice ressaltou que “é preciso não cessar jamais de procurar os caminhos da paz. Esta é um dos bens mais preciosos. Para alcançá-la, é necessário ter a coragem da reconciliação que nasce do perdão, da vontade de recomeçar a vida comunitária, da visão solidária do futuro, da perseverança para superar as dificuldades”.
“Os homens, reconciliados e em paz com Deus e o próximo, podem trabalhar por uma justiça maior no seio da sociedade. É preciso não esquecer que a justiça primeira é, segundo o Evangelho, cumprir a vontade de Deus. Desta opção de base, derivam inúmeras iniciativas que visam a promover a justiça na África e o bem de todos os habitantes do continente, principalmente dos mais carenciados que precisam de emprego, escolas e hospitais.”
Finalmente o Papa exortou: “África, terra de um Novo Pentecostes, tem confiança em Deus! Animada pelo Espírito de Jesus Cristo ressuscitado, torna-te a grande família de Deus, generosa com todos os teus filhos e filhas, agentes de reconciliação, de paz e de justiça. África, Boa Nova para a Igreja, torna-te isto mesmo para o mundo inteiro!”

Fonte: ACIPrensa

africae munusBento XVI: reconciliação dentro e fora da Igreja Ao assinar a Exortação apostólica pós-sinodal “Africae Munus” [O compromisso da África], o Papa Bento XVI exortou a não abandonar jamais a busca da paz e da reconciliação necessárias no continente africano e em toda a Igreja. Na Basílica da Imaculada Concepção de Ouidah, no Benin, perante bispos de diferentes lugares da África, o Santo Padre disse que “hoje [19 de novembro], com a assinatura da Exortação “Africae Munus”, conclui-se a celebração do evento sinodal. O Sínodo deu um impulso à Igreja Católica na África, que rezou, refletiu e debateu sobre o tema da reconciliação, da justiça e da paz”. Depois de assinalar que a assembleia sinodal de 2009 se viu enriquecida pela Exortação apostólica pós-sinodal “Ecclesia in Africa”, do Beato João Paulo II, Bento XVI recordou que este documento “sublinhou com força a urgência da evangelização do continente, que não pode separar-se da promoção humana. Por outra parte, desenvolveu-se nela o conceito de Igreja-família de Deus. Este conceito produziu muitos frutos espirituais para a Igreja Católica e para a atividade de evangelização e de promoção humana que ela realizou a bem da sociedade africana no seu conjunto”. Com efeito, disse o Papa, “a Igreja é chamada a reconhecer-se cada vez mais como uma família. Para os cristãos, trata-se da comunidade dos crentes que louva a Deus Uno e Trino, celebra os grandes mistérios da nossa fé e anima com a caridade as relações entre as pessoas, os grupos e as nações, independentemente das respectivas diferenças étnicas, culturais e religiosas”. Bento XVI também ressaltou que “uma Igreja internamente reconciliada entre todos os seus membros poderá tornar-se sinal profético de reconciliação em nível da sociedade, de cada país e do continente inteiro. São Paulo escreve: ‘Tudo isto vem de Deus, que nos reconciliou consigo por meio de Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação’”. O Pontífice ressaltou que “é preciso não cessar jamais de procurar os caminhos da paz. Esta é um dos bens mais preciosos. Para alcançá-la, é necessário ter a coragem da reconciliação que nasce do perdão, da vontade de recomeçar a vida comunitária, da visão solidária do futuro, da perseverança para superar as dificuldades”. “Os homens, reconciliados e em paz com Deus e o próximo, podem trabalhar por uma justiça maior no seio da sociedade. É preciso não esquecer que a justiça primeira é, segundo o Evangelho, cumprir a vontade de Deus. Desta opção de base, derivam inúmeras iniciativas que visam a promover a justiça na África e o bem de todos os habitantes do continente, principalmente dos mais carenciados que precisam de emprego, escolas e hospitais.” Finalmente o Papa exortou: “África, terra de um Novo Pentecostes, tem confiança em Deus! Animada pelo Espírito de Jesus Cristo ressuscitado, torna-te a grande família de Deus, generosa com todos os teus filhos e filhas, agentes de reconciliação, de paz e de justiça. África, Boa Nova para a Igreja, torna-te isto mesmo para o mundo inteiro!” Fonte: ACIPrensa