Reflexões sobre Oração do Dizimista
Dizimo é ...
Meu dízimo é fruto de nossa fé.
O dízimo é uma prática religiosa que consiste em devolver a Deus uma parte dos bens que Ele nos concede. É uma forma de reconhecer a origem e o destino de tudo o que temos e somos, e de expressar nossa gratidão e confiança em Deus. Mas o dízimo não é apenas um gesto financeiro, é também um compromisso espiritual, moral e social. O dízimo implica em quatro atitudes fundamentais: transparência, corresponsabilidade, contribuição e participação.
Transparência: O dízimo deve ser administrado
com honestidade, clareza e prestação de contas. Os fiéis têm o direito de saber
como o dinheiro do dízimo é usado, quais são as necessidades da comunidade,
como são tomadas as decisões e como são avaliados os resultados. A
transparência gera confiança, credibilidade e fidelidade.
Corresponsabilidade: O dízimo deve ser
assumido como uma responsabilidade compartilhada entre todos os membros da
comunidade. Cada um deve dar conforme suas possibilidades e necessidades, sem
egoísmo nem ostentação. O dízimo deve ser proporcional à renda e ao estilo de
vida de cada um, sem fixar valores ou porcentagens. A corresponsabilidade gera
solidariedade, justiça e equidade.
Contribuição: O dízimo deve ser destinado ao
sustento da Igreja em suas diversas dimensões: RELIGIOSA, ECLESIAL,
MISSIONÁRIA e CARITATIVA. O dízimo deve ser usado para promover a
evangelização, a formação, a assistência, a celebração, o testemunho e o envio.
A contribuição gera comunhão, serviço e missão.
Participação / evangelização: O dízimo deve
ser acompanhado de uma participação ativa na vida da comunidade. Não basta dar
dinheiro, é preciso também dar tempo, talento, oração e presença. O dízimo deve
estimular o envolvimento dos fiéis nas diversas atividades pastorais, litúrgicas,
caritativas, educativas e missionárias da Igreja. O dízimo deve favorecer a
formação de lideranças leigas, a organização de conselhos e equipes, a
realização de assembleias e planejamentos. A participação gera pertença,
coragem e alegria.
O dízimo é uma forma de viver a fé cristã em sua
plenitude. É uma expressão de amor a Deus e ao próximo. É uma maneira de
colaborar com o Reino de Deus na terra. É um desafio e uma oportunidade para
crescer em santidade e em comunhão.
Pe. Renato Dutra Borges, SDN
Oração Dizimista CNBB
“Pai santo,contemplando Jesus Cristo, vosso Filho bem amado
que se entregou por nós na cruz,
e tocado pelo amor que o Espírito Santo derrama em nós,
manifesto, com esta contribuição,
minha pertença à Igreja,
solidário com sua missão
e com os mais necessitados.
De todo o coração, ó Pai,
contribuo com o que posso:
PAI SANTO...
A oração é uma forma de comunicação com Deus, que
expressa nossa fé, confiança, adoração e gratidão. A oração também reconhece a
soberania, a bondade e a misericórdia de Deus, que nos ouve e nos atende
segundo a sua vontade.
Quando oramos, nos dirigimos a Deus Pai, pois ele é
a fonte de toda a vida e de toda a graça. Ele é o criador e o sustentador de
todas as coisas, e nos ama como seus filhos. Ele é o único que é Santo. A
santidade de Deus é revelada na sua Palavra, especialmente nos profetas, que
anunciam o seu juízo e a sua salvação. Isaías teve uma visão do trono de Deus,
onde os serafins proclamavam a sua santidade “SANTO, SANTO, SANTO” e a sua
glória. Essa visão marcou profundamente o profeta, que se sentiu indigno e
impuro diante da majestade divina. Mas Deus o purificou com uma brasa do altar,
e o chamou para ser seu mensageiro.
A santidade de Deus também é revelada na pessoa de
Jesus Cristo, seu Filho unigênito, que veio ao mundo para nos salvar. Jesus é o
Santo de Deus, que viveu sem pecado e cumpriu perfeitamente a vontade do Pai.
Ele é o Emanuel, Deus conosco, que manifestou a sua glória e o seu amor. Ele é
o Cordeiro de Deus, que morreu na cruz para nos purificar de toda a iniquidade.
Ele é o Senhor ressuscitado, que vive para sempre e intercede por nós.
A santidade de Deus também é revelada na obra do
Espírito Santo, que nos regenera, nos santifica e nos capacita para servir a
Deus.
Portanto, quando oramos, reconhecemos que Deus Pai é
Santo, e que Ele nos chama à santidade. A oração é uma resposta de gratidão
pelo que Deus já fez por nós em Cristo Jesus. A oração também é uma expressão
de esperança pelo que Deus ainda fará por nós na sua vinda gloriosa. A oração
também é um ato de adoração ao único que é digno: o Pai Santo.
Pe. Renato Dutra Borges, SDN
“... Contemplando Vosso Filho Jesus Cristo,...”
A frase “contemplando vosso filho Jesus Cristo” é uma
expressão de devoção e adoração a Jesus Cristo, o Filho de Deus encarnado. A
contemplação é uma prática espiritual que consiste em fixar o olhar e o coração
em Deus, buscando conhecê-lo, amá-lo e imitá-lo. A contemplação de Jesus Cristo
é uma forma privilegiada de entrar em comunhão com Deus, pois Jesus é o rosto
humano de Deus, a revelação plena do amor e da misericórdia divina. So seremos
bons dizimistas mantenho os olhos fixos em Jesus. (Hb 12,2)
Na Bíblia, a contemplação de Jesus Cristo é apresentada
como um caminho para a salvação e a vida eterna. O Evangelho de João afirma que
“Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho único, para que todo aquele que
nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). A Carta aos Hebreus
apresenta Jesus como o sumo sacerdote perfeito, que se ofereceu em sacrifício
pelos pecados da humanidade e que agora intercede por nós junto ao Pai (Hb
4,14-16). A contemplação de Jesus Cristo nos ajuda a compreender melhor o
mistério da salvação e a crescer na fé, na vida espiritual e na vida em
comunidade.
Na tradição da Igreja Católica, a contemplação de Jesus
Cristo é uma prática recomendada para todos os fiéis, especialmente para os
monges e as monjas que se dedicam à vida contemplativa. A oração do Rosário é
uma forma popular de contemplação de Jesus Cristo e dos mistérios da fé cristã.
A liturgia da Igreja também oferece diversas oportunidades para a contemplação
de Jesus Cristo, como por exemplo na celebração da Eucaristia e na adoração ao
Santíssimo Sacramento.
Agradecemos a você, que a partir da contemplação de Jesus Cristo se tornou dizimista. “O meu dízimo é fruto de nossa fé”
Pe. Renato Dutra Borges, SDN
“...Vosso
Filho bem-amado que se entregou por nós na cruz, ...”
No centro da Pastoral do Dízimo reside uma oportunidade singular de viver a fé cristã, em resposta à contemplação do Filho bem amado que se entregou por nós na cruz. Este vínculo profundo entre doação financeira e o sacrifício redentor de Cristo, molda uma prática que vai além de meras transações econômicas, para se tornar uma expressão concreta do amor cristão.
Ao
praticar o dízimo, somos desafiados a imitar a generosidade de Cristo, que, por
amor, deu-se totalmente na cruz. A contemplação desse sacrifício nos inspira a
sermos generosos com nossos recursos, reconhecendo que a nossa doação
financeira é uma resposta ao amor divino que nos foi primeiramente concedido.
Essa
experiência vai além do ato de contribuir financeiramente; ela reflete a
solidariedade e comunhão que Cristo buscava estabelecer entre Seus seguidores.
Ao contribuir com o dízimo, tornamo-nos participantes ativos na construção da
comunidade cristã, colaborando na realização da missão da Igreja.
O
dízimo, quando administrado com responsabilidade, reflete a compreensão de que
todos os recursos são dons de Deus. A administração fiel destes bens é uma
extensão do cuidado que Cristo demonstrou ao oferecer-se por nós na cruz, e ao
mesmo tempo, um desafio no uso correto de forma a beneficiar toda a comunidade.
A
prática do dízimo, enraizada na contemplação da entrega de Cristo, também nos
convida à renúncia e ao desprendimento em relação aos bens materiais. Este ato
de sacrifício financeiro reflete a compreensão de que, ao seguir Cristo, somos
chamados a uma vida de simplicidade e confiança na providência divina.
Ao
destinar parte do dízimo para iniciativas que atendam às necessidades dos
carentes, a Pastoral do Dízimo encarna o cuidado prático pelos outros, seguindo
o exemplo do Cristo compassivo que dedicou Sua vida aos marginalizados e
desfavorecidos.
Assim,
ao integrar a Pastoral do Dízimo com a contemplação do Filho que se entregou
por nós na cruz, testemunhamos uma ação que vai além do aspecto financeio, para
se tornar uma participação ativa na missão redentora de Cristo. É uma expressão
de fé viva, onde nossas contribuições se transformam em instrumentos de amor,
justiça e solidariedade, construindo uma comunidade que reflete os valores do
Evangelho no mundo.
Pe. Renato Dutra Borges, SDN
Pe. Renato Dutra Borges, SDN
“Manifesto, com esta contribuição...”
O Manifesto Generoso do Dízimo:
Uma Revelação de Amor e Generosidade
Quando falamos sobre dízimo, não
estamos apenas tratando de uma contribuição financeira; estamos explorando um
manifesto generoso que revela a essência da generosidade divina. Manifestar-se
por meio do dízimo é tornar público o nosso desejo de espelhar a generosidade
de Deus, revelando, assim, a nossa disposição de sermos instrumentos do Seu
amor no mundo.
Contribuição como Expressão de Boa Vontade:
Contribuir vai além de uma
obrigação legal; é uma manifestação de boa vontade. Quando oferecemos o que
temos para ajudar, estamos, de fato, seguindo o exemplo do Pai Celestial. A
contribuição não é apenas um ato humano, mas uma resposta à natureza divina que
nos criou à Sua imagem. Deus, em Sua máxima expressão de doação, deu-nos Seu
Filho amado como prova irrefutável de amor.
Motivação para Contribuir:
Se somos verdadeiramente de
Deus, a motivação para contribuir transcende a mera obrigação legal. O Novo
Testamento nos desafia a ir além da décima parte e a oferecer tudo. A
verdadeira contribuição está na disposição de nos tornarmos pobres para que
outros possam ser enriquecidos. Este é o cerne da contribuição: uma
manifestação do amor que busca a prosperidade do próximo e assim de todos.
Três Palavras que Definem a Contribuição: Graça,
Bênção e Comunhão:
Graça:
Contribuir é um ato de graça. Ao darmos generosamente, estamos refletindo a
graça abundante que recebemos de Deus. A contribuição é uma resposta grata à
generosidade que nos foi estendida.
Bênção:
A contribuição é uma bênção, não apenas para quem recebe, mas também para quem
dá. Ao semear no Reino de Deus, experimentamos as bênçãos de uma vida alinhada
com os propósitos divinos.
Comunhão: A
contribuição une a comunidade de fé em um propósito maior. É um ato de
comunhão, onde nos tornamos coparticipantes no avanço do Reino de Deus. Através
da contribuição, fortalecemos os laços que nos unem como membros do corpo de
Cristo.
Em resumo, o dízimo transcende o
simples ato de dar; é uma resposta ao amor e à generosidade de Deus.
Manifestar-se por meio da contribuição é declarar publicamente a nossa
disposição de sermos canais do amor divino, buscando a prosperidade dos outros
e participando ativamente na construção do Reino. Que a graça, bênção e
comunhão permeiem cada gesto de contribuição, revelando assim a essência do
coração generoso que reflete a imagem de Deus.
Pe. Renato Dutra Borges, SDN
“Minha pertença a Igreja,...”
É fundamental compreender e aprofundar a
importância da pertença à Igreja não apenas como uma questão espiritual, mas
também como um elemento central na construção da identidade e no desenvolvimento
humano integral. A pertença à Igreja não é apenas uma afirmação de fé
individual, mas uma inserção em uma comunidade de fé que oferece apoio,
orientação e cuidado ao longo da vida.
A pertença à Igreja pelo batismo é um
reconhecimento de que fazemos parte de uma comunidade mais ampla, que
compartilha uma mesma fé e missão. Essa identidade cristã, como mencionado, é
como um sobrenome que nos conecta a uma linhagem espiritual que se estende ao
longo da história, podemos enfatizar a importância dessa pertença como um
recurso de apoio e suporte para os indivíduos e famílias que enfrentam desafios
e dificuldades em suas vidas.
Além disso, reconhecer que ninguém se
torna cristão por si mesmo nos leva a valorizar ainda mais o papel da
comunidade na formação da identidade espiritual e no apoio mútuo. Como membros
da Igreja, somos parte de um povo que compartilha uma história comum de fé,
esperança e amor. Essa comunidade nos ajuda a crescer na fé, nos sustenta em
momentos de dificuldade e nos desafia a viver de acordo com os ensinamentos de
Cristo.
Como dizimistas é nosso papel
facilitar o acesso das pessoas aos recursos e apoios oferecidos pela comunidade
de fé, incluindo serviços pastorais, grupos de apoio, orientação espiritual e
assistência material. Ao mesmo tempo, também podemos ajudar a fortalecer a
comunidade, promovendo a inclusão, a solidariedade e o cuidado mútuo entre os
membros. Do ponto de vista econômico, essa pertença à
Igreja pode influenciar nossas decisões financeiras de várias maneiras. Por
exemplo, o ato de contribuir com dízimo para o sustento da comunidade e o
financiamento de suas atividades pastorais e sociais, é uma expressão concreta
dessa pertença. O dizimo é uma prática que reflete o compromisso de cada
cristão com a sustentabilidade e o crescimento da comunidade de fé.
É importante reconhecer que a pertença à
Igreja vai além de uma simples filiação institucional. É uma adesão a um
projeto de amor e serviço que busca promover a dignidade e o bem-estar de todas
as pessoas, especialmente dos mais vulneráveis e marginalizados, somos chamados
a ser agentes de transformação e esperança em nossa comunidade, inspirando
outros a se engajarem na construção de um mundo mais justo, compassivo e
solidário, à luz do Evangelho.
Pe. Renato Dutra Borges, SDN
“Solidário
com sua missão e com os mais necessitados.”
É muito comum ouvirmos ou falarmos de solidariedade, tanto em âmbito de fé, como fora dele. Na maioria das vezes, ao usarmos essa palavra, estamos nos referindo a algum tipo de ajuda esporádica dada a alguém em situação difícil. E, assim, a solidariedade fica restrita a perceber uma situação urgente e fazer algo para resolvê-la naquele momento. Porém, é preciso pensar a solidariedade em termos mais amplos, em termos estruturais.
Solidariedade não se limita a gestos
esporádicos de generosidade, mas envolve uma visão e ação comunitárias que
priorizam o bem-estar de todos sobre a concentração de recursos por alguns,
especialmente no contexto da pastoral do dízimo.
Nesse sentido, a prática do dízimo na
pastoral deve ir além do simples ato de contribuir financeiramente para a
igreja. Deve ser compreendida como uma expressão concreta da solidariedade
comunitária, onde os recursos são direcionados não apenas para atender às
necessidades imediatas da comunidade eclesial, mas também para promover a
justiça social, o bem-estar geral e o cuidado pelos mais necessitados.
Compreendemos o dízimo não apenas como uma prática financeira, mas como uma
expressão integral da fé cristã, que abrange as dimensões religiosa, eclesial,
missionária e caritativa da pastoral
Religiosa: A solidariedade é uma expressão
concreta da fé cristã, que se manifesta no compartilhamento de recursos e na
preocupação com o bem-estar dos outros. Contribuir com o dízimo não é apenas um
ato financeiro, mas também um ato de fé e devoção, demonstrando compromisso com
os valores do Evangelho.
Eclesial: O dízimo não é apenas uma questão
individual, mas uma prática que fortalece a comunidade de fiéis. Ao contribuir
com o dízimo, os membros da igreja estão investindo na construção e sustentação
da comunidade eclesial, possibilitando a realização de atividades pastorais,
evangelizadoras e de promoção social.
Missionária: Contribuir com o dízimo não se
restringe apenas ao apoio à comunidade local, mas também implica em participar
da missão da Igreja de transformação do mundo, lutando contra as desigualdades
e promovendo a justiça e a solidariedade em nível global.
Caritativa: A dimensão caritativa da pastoral do
dízimo se manifesta na preocupação com os mais necessitados e na promoção do
bem comum. Contribuir com o dízimo é uma forma concreta de praticar a caridade
cristã, tanto em termos de assistência imediata quanto de busca por mudanças
estruturais que promovam a dignidade humana.
Assim, a pastoral do dízimo não se
restringe à arrecadação de recursos, mas busca criar uma cultura de
solidariedade que transcende as fronteiras da comunidade religiosa, abraçando
as causas estruturais que geram injustiça e desigualdade. O objetivo é construir
uma sociedade mais justa e fraterna, onde cada indivíduo é valorizado e suas
necessidades são atendidas com dignidade.
Pe. Renato Dutra Borges, SDN
“De todo o coração, ó Pai, contribuo com o que posso.”
Contribuir financeiramente para a obra do
Senhor é uma prática que está enraizada nas Escrituras e é incentivada como uma
expressão de fé e devoção. É importante compreender que essa contribuição deve
ser motivada pelo coração, pela disposição genuína de oferecer a Deus uma parte
do que Ele nos concedeu.
Quando refletimos sobre contribuir com o
coração, estamos reconhecendo que essa ação vai além de uma mera obrigação ou
ritual religioso. É um ato de amor e gratidão a Deus, que reconhecemos como o
provedor de todas as coisas. Assim como investimos tempo e recursos em nossos
entes queridos, contribuir para a obra do Senhor é uma expressão de nosso
relacionamento com Ele.
Além disso, contribuir com o coração significa
desapegar-se do apego excessivo aos bens materiais e reconhecer a importância
de investir no Reino de Deus. Isso implica em colocar nossa confiança em Deus
como nossa fonte de segurança e provisão, em vez de confiar apenas em nossos
próprios recursos. É uma demonstração de fé de que Deus suprirá todas as nossas
necessidades conforme Sua promessa.
Ao contribuir com o coração, também estamos
alinhando nossas prioridades com as de Deus. Reconhecemos que o Reino de Deus
merece nossa dedicação e investimento, e estamos dispostos a sacrificar parte
de nossos recursos para apoiar Sua obra na Terra. Essa atitude de generosidade
e sacrifício não apenas abençoa a obra do Senhor, mas também nos aproxima d'Ele
e fortalece nossa fé e devoção a Deus e nossa disposição em participar
ativamente de Seu plano redentor para o mundo.
Contribuir com o coração também nos ajuda a
desenvolver uma mentalidade de generosidade e solidariedade para com os outros.
Quando nos desapegamos dos nossos bens materiais e os colocamos a serviço do
Reino de Deus, estamos demonstrando compaixão e cuidado pelos necessitados.
Jesus nos ensinou a amar e cuidar uns dos
outros, e uma maneira prática de viver esse ensinamento é através da nossa
generosidade financeira. Ao contribuirmos com o coração, estamos investindo não
apenas na obra de Deus, mas também na transformação de vidas e na construção de
um mundo mais justo e compassivo.
Contribuir com o coração nos lembra da
importância da gratidão e da responsabilidade financeira. Reconhecemos que tudo
o que temos vem de Deus e somos chamados a administrar esses recursos de forma
sábia e generosa. Isso significa não apenas contribuir regularmente para a obra
do Senhor, mas também gerenciar nossos recursos de acordo com os princípios do
Reino de Deus.
Contribuir com o coração é uma expressão de
nossa fé, amor e gratidão a Deus. É um ato de adoração que nos aproxima d'Ele e
nos capacita a viver de acordo com Seus valores.
Que possamos continuar a contribuir com
generosidade e alegria, sabendo que nosso investimento na obra de Deus tem um
impacto eterno, sabendo que onde está nosso tesouro, lá estará nosso coração.
Pe. Renato Dutra Borges, SDN
CONTINUA...
recebei, ó Senhor. Amém