"Por Deus, tenham um blog!" Papa Bento XVI


Coragem, Levanta-te! Jesus te Chama!


terça-feira, 19 de março de 2013

Ser testemunha no início do mundo


Ser testemunha no início do mundo.
                                                                                                                                                                             Calma, não é uma nova exegese do mandato missionário de Jesus: “Mas ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, por toda Judéia e Samaria e até aos confins do mundo” (At 1,8) mas uma crônica das partilhas amigáveis e informais com outros brasileiros que estão radicados aqui no extremo oriente de Angola, em relação ao Brasil, é o início do mundo.
Este mandato missionário (At 1,8) significa ser testemunha da ressureição é o convite para a Igreja ser sinal de esperança luminosa que dá sentido e orientação a todo caminhante. O mundo não é um túnel, mas contemplamos a luz “e esta luz é claro que é Jesus”! Os que percebem a luminosidade por primeiro tem a missão de comunicar alegremente a Boa Notícia, o Evangelium.
Contemplar por primeiro os raios do sol dá a certeza que estamos indo em direção do início do mundo, Mama África se abre sorridente qual criança que percebe a chegada do colo acolhedor da mãe. Ver o nascer do sol primeiro da certeza da esperança “ainda é noite, mas a madrugada de anuncia, “assim esperamos mais pelo o Senhor do que o vigia espera pela aurora” desde a manhã preparo uma oferenda e fico Senhor a espera do seu sinal e fico Senhor a espera do seu sinal...”
  “Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros”. Aqui no início do mundo se concretiza esta afirmativa de Jesus, haja visto que só agora estão chegando direitos (educação, meios de comunicação, saúde, estradas, lazer...) a muito conquistado por aqueles que olham o sol em segundo lugar. Na tempera dos desbravadores são forjados os amigos e amigas de Deus.
 Foi com alegria que recebemos a boa notícia que uma empresa de brasileiros estava vindo realizar um destes direitos por aqui, a estrada. Chega um , chega outro... assim ficamos atentos para saber quando estes brasileiros chegariam de vez, olho na estrada ouvidos atentos...até que um belo dia se ouve o burburilho em Cavungo “os brasileiros estão chegando”... o comboio saiu de Chitembo ,no fim de Angola, perto do Atlântico passando por Luanda em direção ao início, Cazombo. O comboio se movimenta de acordo como que transporta, estão juntos para entreajuda e para segurança, na etapa final da Viagem, Luau Cazombo, dormiram na estrada devido as péssimas condições da estrada...pela manhã foi aquele barulho, criança correndo, povo na beirada da estrada olhando a passagem do comboio...nós também estavamos a olhar a cara dos brasileiros que passavam, até que um resolveu parar...e foi aquele abraço tipicamente brasileiro, afetuoso, apertado, quase partindo o outro ao meio... para espanto de alguns: “tem brasileiros neste fim de mundo”...não sabia ele que aqui é o inicio do mundo... como é bom um abraço brazuca.
Entre abraços e conversas fomos aprofundando a amizade, pois um brasileiro atrai outros brasileiros...assim foi brotando um cafezinho, o cuz-cuz, o “suco de cevada” o bode cozido, a panelada, o vapor de garapa”, o blend...,a sala VIP onde temos acesso a internet nos inserindo nesta grande aldeia global... o que era falta tornou-se excesso, na casa das irmãs, na missão, onde foram acolhidos os primeiros trabalhadores... a carne ficava congelada, colada na arca, as latas de gasosa explodiam, a água congelava...era a energia elétrica 24 sobre 24... na cumplicidade da alegria e da festa por estarmos no início do mundo, Cazombo já não é mais o mesmo.
Durante as conversas ouvimos a expressão: “o comboio esta a passar, aproveite, não fique só a olhar”. Expressão é carregada de muito sentido, foi dita por um dos responsáveis pelo gerenciamento do contrato de construção da estrada “Cavungo – Cazombo – Lumbala Kakengue, da empresa Queiroz Galvão, a metáfora se refere ao movimento do maquinário para construção da estrada e de todo suporte logístico como residência para funcionários, oficinas, laboratórios, refeitórios...
  A expressão “o comboio esta a passar” foi ganhando contornos surpreendentes e ficando mais clara, pois os que gerenciam a construção da estrada estão também interessados na reconstrução das pessoas.
Percebemos uma mudança de paradigma, pois uma empresa transnacional movida pela ideologia capitalista se revela preocupada com a qualidade de vida das pessoas, o desejo de crescimento cultural e profissional dos filhos da terra... na valorização da pessoa esta a oportunidade de contemplar o mundo com os próprios olhos, assim foi realizado o projeto: “Cinema de graça – a Graça que faz um filme”, sendo projetados filmes pelo “data-show” dentro da igreja, todo sábado, para alegria de muitos que não tem oportunidade nem de ver televisão, percebemos com clareza que uma imagem vale mais que mil palavras, aqui no início do mundo, poucos tem compreensão necessária da língua portuguesa para acompanhar os diálogos do filme, mas vibram com as imagens...isso nos faz perceber a força do testemunho dos que anunciam as maravilhas que Deus fez a todo ser humano; também foi facultado para os funcionários que trabalham na cozinha, que serve a empresa, um aprofundamento das práticas de higiene e bons cuidados na alimentação... ainda abriram as portas da oficina onde aprendermos um pouco de mecânica para ajudar em nossa missão... isso porque estamos no início do mundo... dai percebemos que estes funcionários da Queiroz não estão só fazendo estradas, estão construindo caminhos... Caminhos de integração, de oportunidades, de amadurecimento cultural e econômico, de superação do tradicionalismo que impede a percepção critica da realidade que se vive... afinal, estamos no inicio do mundo.
Quando se ouve o barulho de uma viatura, as pessoas olham para saber quem é, qual direção está seguindo, o que esta transportando, pois aqui, no início do mundo, onde o transporte é escasso, não se perde a oportunidade de uma “boleia”. Estamos pegando boleia neste comboio construtor de caminhos também.
Um brasileiro atrai outros brasileiros, assim foram e estão chegando outros, que na simplicidade da acolhida, na alegria da partilha fortalecem este vinculo de amizade.
Aos poucos fomos sendo desmistificados pelas atitudes destes funcionários que não almejam o lucro a todo custo, mas são humanizados, são homens de boa vontade, manifestam a religiosidade nas atitudes e buscas. Fomos também desmistificando estes novos amigos da forma de viver a religiosidade, da proximidade de ser e viver o ministério ordenado, nos diálogos sobre a religiosidade que supera qualquer apologética “quem diria que iriamos encontrar padres neste fim de mundo para conversar deste jeito” ele ainda não descobriu que aqui é o início... “as coisas estão acontecendo, só por Deus mesmo, tudo esta dando certo, os problemas vão se resolvendo, eu encontro a pessoa certa no lugar certo, cada vez eu tenho mais consciência de que não posso fazer nada de errado, Deus é bom demais comigo”...isto porque estamos no início do mundo.
A Providência Divina, não a sorte, acompanha os que se doam com gratuidade ao serviço do próximo. Perde quem espera segurança para se lançar onde as dificuldades são aparentes. O convite é para ir mais adiante – aos confins do mundo, estamos é no início.
  Jesus dá demonstrações de ser extremamente paciente com nossas inseguranças, fez convite a Pedro para ir ao seu encontro andando sobre as águas, Pedro ao sentir-se inseguro afundou, Jesus segurou sua mão...homem de pouca fé, porque duvidaste?...
Nestes tempos de novidade antiga na Igreja com renúncia de Papa e eleição de Papa latino americano, segundo ele mesmo, vindo do fim do mundo, a Argentina, jesuíta de espiritualidade franciscana...e nós aqui, no início do mundo...
Recebemos um comunicado de nosso bispo D. Jesus Tirso Blanco, argentino, do fim do mundo: “Caríssimos padres do extremo oriente: Como sabem, as irmãs Franciscanos de São José irão chegando aos poucos em Cavungo...” “ouçamos todos boa notícia quem vem da vida que vem do amor...” um brasileiro atrai outros...esteve visitando Cavungo a Ir. Berenice (brasileira) da congregação das irmãs franciscanas de São José, viu, ouviu e amou... já estão em Angola, mas só olham para o sol depois de nós, assim querem vir para o início...perde quem não vem... Muitos são chamados...
Ser testemunha no início do mundo implica abertura e acolhida ao imprevisto, cultivo de dupla medida de criatividade e o ingrediente principal, a celebração da amizade. Podemos afirmar como São Francisco: "E depois que o Senhor me deu irmãos ninguém me mostrou o que eu deveria fazer...”.
 Estar no início do mundo implica despojamento, seja dos que aqui estão motivados pela fé ou que estão por motivos profissionais, despojamento este que não significa sofrimento, mas consciência da celebração das perdas de algumas conquistas econômicas e sociais para acolher outros valores que são importantes no amadurecimento da própria identidade tais como; entreajuda; cultivo da saudade; paciência para escuta; importância da presença, mesmo silenciosa; profundo senso de solidariedade e de valorização do tempo e do espaço.

Pe. Renato Dutra Borges, sdn

quinta-feira, 7 de março de 2013

Mensagem dos bispos da CEAST

4

A IGREJA AO SERVIÇO DA VIDA

«Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância»
(Jo, 10, 10).

Mensagem Pastoral dos Bispos Católicos
de
Angola e S. Tomé e Príncipe


1. Nós, Bispos Católicos de Angola e S. Tomé e Príncipe, reunidos na Primeira Assembleia Geral Ordinária anual, que decorreu de 25 de Fevereiro a 02 de Março de 2013, na cidade do Kwito-Bié, centro geodésico da nossa querida Pátria, para preparar o Triénio Pastoral, saudamos afectuosamente os nossos diocesanos, bem como a todas as nossas irmãs e a todos os nossos irmãos em Cristo, origem da nova humanidade.

2. Glorificamos a Deus pelo dom da Paz que se vive no País e pelo reforço perseverante do processo de reconciliação da família angolana, bem como pelos sinais evidentes de progresso sócio-económico, que se está registando nos últimos anos.
A nossa gratidão para com o Senhor é tanto maior, quanto é certo que esta grande Província, que ontem conheceu tempos particularmente difíceis no contexto de uma guerra fratricida, dilacerando corações e abrindo feridas profundas e dolorosas em todo o País e que, felizmente, se vão curando, vive hoje um momento de franca recuperação e desenvolvimento a vários títulos.
Na diversidade de responsabilidades de todos e cada um que nela vivem, o Bié está de parabéns.

3.Nunca é demais insistir: o perdão mútuo e a reconciliação fraterna não é somente condição de paz duradoura, ela é, por igual, sabedoria da vida e exigência de sobrevivência, como uma única família pátria, com segurança verdadeira para todos, contra o veneno da intriga, veiculada de dentro ou de fora. A árvore da paz e reconciliação nasce da verdade animada pela justiça, alimentada pelo amor fraterno e robustecida pela verdadeira solidariedade. Temos de avançar todos juntos, sem desfalecer, longe de exclusões ou marginalizações, qualquer que seja a sua índole, porque paralisam o são desenvolvimento da sociedade angolana.
Evite-se, pois, a tentação de identificar a Nação e o Estado com pertenças partidárias. O projecto Angola diz respeito a todos os seus filhos, e todos devem sentir-se parte dele, corresponsáveis, valorizados e cidadãos. É assim que o edifício da paz será cada vez mais firme. Recordando o grito profético do Beato João Paulo II, por ocasião da sua visita à nossa Terra, nós repetimos com ele: nunca mais a guerra neste solo pátrio!

Em tudo isto nos guia Cristo, luz das nações e aliança de todos os povos. A Ele, verdadeiro Deus feito homem e morto na Cruz pela redenção de todos, as Escrituras proclamam como Príncipe da Paz. O Seu poder infinito não se revela na vingança, mas no perdão do pecador, sem o humilhá-lo, indo até ao ponto de o chamar irmão, irmã.

4. Um elemento essencial, como parte dos direitos fundamentais da pessoa humana, é a posse do Bilhete de Identidade que, infelizmente, nem todos os angolanos possuem. Apelamos aos Órgãos do Estado e do Governo, para que atribuam o referido documento aos angolanos que ainda o não têm, evitando todo o tipo de especulação e excesso de burocracia, que envolve o processo da sua obtenção.
Outrossim, exortamos a população que faça o esforço para obter os seus documentos. A pertença efectiva à grande família angolana dos concidadãos documentalmente ainda excluídos, constitui o nosso sonho e o nosso propósito.

5. Preocupam-nos ainda outros direitos fundamentais da pessoa humana, como o direito a vida. A guerra, não é apenas a das armas, senão também a imposição de projectos contra a vida, contra os valores espirituais e morais e contra a estabilidade social, que se reflecte em programas pro-abortivos.
Verificamos, consternados, que o aborto é uma pratica difundida, tanto em centros sanitários como nos bairros das cidades até das aldeias, convertendo esses espaços em lugares de comércio da morte. Projectos deste género contrariam o curso natural da vida e se opõem frontalmente à vontade do Criador, pondo em causa a segurança e a sobrevivência dos Angolanos.

6. Pedimos atenção às campanhas de esterilização, conscientes ou inconscientes promovidas por organismos externos, com vontade manifesta de, a todo o custo, se imporem aos povos e aos seus governos, sob o pretexto de ajuda ao desenvolvimento. Esta é, com certeza, a pior guerra que, até então, a humanidade jamais conheceu, por ser silenciosa e intencionalmente orquestrada a nível planetário, sob a ironia de novos direitos humanos, positivistas e radicalmente opostos aos Direitos Universais do homem, fundados em Deus, seu Criador e fonte do verdadeiro Direito, o qual não se confunde com o mero consenso, ditado por lobbies anónimos.
A ajuda ao verdadeiro desenvolvimento baseia-se, antes de tudo, na promoção da vida e da população, nunca no seu contrário que, no final de contas, significaria civilização do mais forte contra a existência de seres indefesos.

7. O desenvolvimento dos povos assenta na justiça distributiva e no serviço responsável à coisa publica, evitando o suborno e outros géneros de corrupção na gestão dos bens públicos, e investindo com seriedade numa educação sólida de todos os filhos e filhas de uma pátria.
Assusta-nos o emergir da cultura generalizada da corrupção que se estendeu a todas as camadas da nossa sociedade, até mesmo dentro da nossa Igreja. A corrupção é um mal a combater na nossa sociedade porque, a tornar-se endémica, cairemos numa sociedade onde a injustiça se tornará uma realidade permanente. Neste particular, o Parlamento é chamado a desempenhar o seu insubstituível papel fiscalizador da actuação do Governo para o bem de todos os angolanos.

8. Também nos preocupa o alastramento, pelo território nacional, da pornografia e de outros desmandos morais veiculados por este ou aquele canal televisivo e outros meios de difusão. Pelo seu carácter repugnante e ultrajante, consubstanciado em danças obscenas e outras manifestações degradantes, alheias à cultura nacional, apresentados por alguns canais públicos subsidiados com recursos financeiros dos angolanos, atentam à moral e ao pudor, degradam os jovens, ofendem a dignidade da mulher e constituem vergonha para a nossa sociedade.
Jamais devemos esquecer que a decadência dos povos e das nações sempre começou pela degradação dos valores morais e espirituais.

9. A nossa atenção vira-se particularmente para os nossos jovens: queridos jovens, vós sois a esperança da Pátria e do nosso povo. Em nome de Cristo, vos imploramos: não caiais no suicídio multiforme através da imoralidade e da escravatura da droga. O consumo desmedido das bebidas alcoólicas, assustadoramente postas ao alcance de todos, e até dos menores, constitui sério obstáculo à dignificação do angolano, ao seu desenvolvimento e à paz. O abuso do álcool é uma peste que se vai transmitindo de pais aos filhos, e destes aos netos, através das gerações.
O caso é muito serio e deve merecer a atenção de todos, de modo particular das autoridades governativas, que devem limitar a publicidade das bebidas alcoólicas, controlar a qualidade das mesmas, zelar pelo cumprimento da proibição da venda a menores, proibir a comercialização na proximidade dos centros educativos, controlar a importação etc. Sente-se também a necessidade de uma regulamentação da comercialização de bebidas alcoólicas.
Fique aqui registado o nosso grito de alerta: não imitemos figurinos de fora, que se apresentam sob a fantasia da novidade, da abundância e da liberdade.
Além de outros problemas, a delinquência generalizada, particularmente a delinquência infantil, urbana e intrafamiliar, impede o espírito de iniciativa, entrava a criatividade e multiplica o desemprego.

10. Queridos diocesanos, Cristo nos diz: «Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundancia» ( Jo 10,10).
Não se trata de uma vida efémera, mas daquela que é oferecida por Deus. Começando no tempo, ela continuará na eterna companhia de Deus, que é Amor.
Falando ao Pai, Jesus esclarece em que consiste essa vida em abundância: “Que Te conheçam a Ti como único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a quem tu enviaste” (Jo 17, 3).

11. Assistimos hoje, no nosso país, a uma grande proliferação de seitas. Muitas delas se proclamam autoras de milagres, abusando da boa fé e da religiosidade popular das nossas gentes, a fim de propagarem falsas doutrinas e, tantas vezes, promotoras de intrigas e de divisões. Já há famílias que não podem comer juntas, porque alguns dos seus membros são considerados infiéis, embora a natureza e a história os tenham ligado por laços indeléveis. E se isto continuar, seremos levados a perguntar: Quo vadis, mater Angola – para onde vais, Mãe Angola?
Outras até, são religiões de cariz inimigo, programaticamente adversas à Cruz de Cristo, Único Redentor do mundo; utilizando recursos financeiros, elas procuram impor alguns dos seus contravalores em relação à nossa tradição e à nossa identidade cristãs. Estejamos atentos!

12. Amados Cristãos, homens e mulheres de boa vontade. Vivemos o tempo da graça, o Ano da Fé, solenemente proclamado pelo Papa Bento XVI, profeta da Verdade na Caridade. Esta Fé animada pela caridade é o resumo da Lei e dos Profetas, é a identidade do nosso viver cristão. É a mesma fé-caridade cantada na carta aos Hebreus, que “é garantia das coisas que se esperam e a certeza daquelas que não se veem”(Heb 11. 1). Trata-se da Fé em Jesus Cristo, dom do Pai aos homens autor e consumador da nossa fé (Cfr. Heb 12, 2ab).

13. Animados e exortados pelo Evangelista S. João, não tenhamos medo nem sejamos pusilânimes., pois a fé vence o mundo; e «só vence o mundo pela fé aquele que acredita em Cristo Jesus, Filho de Deus vivo» (1Jo, 5,5).

Como no dia de Pentecostes, o Espírito Santo nos alenta e afasta de nós todo o temor em professarmos a nossa fé diante dos homens e dá-nos novo impulso, para que possamos ser testemunhas de Cristo, na vida pessoal e familiar, aqui e agora, todos os dias da nossa vida.

Que Maria, Mãe da Fé, nos acompanhe na nossa peregrinação para a celebração da Páscoa do seu Filho.


Kuito-Bié, 02 de Março de 2013



Os Bispos Católicos de Angola e São Tomé e Príncipe.