MENSAGEM PASTORAL: CEAST, OUTUBRO 2013
“MISSIONÁRIOS ENRAIZADOS EM CRISTO”
INTRODUÇÃO
1.Depois de um triénio pastoral dedicado à família e no seguimento do Ano da Fé que vivemos neste ano de 2013, os Bispos, reunidos na Assembleia Geral Ordinária da CEAST, que teve lugar na cidade de Kwito, no fim de Fevereiro e início de Março deste ano, refletiram sobre a realidade da nossa Igreja e decidiram, em sintonia com as orientações da Santa Sé, tomar como tema geral para o triênio 2014 – 2016 a NOVA EVANGELIZAÇÃO, organizando os três anos do seguinte modo:
1º ano: “missionários enraizados em Cristo”;
2º ano: “reavivar a fé em Cristo nos fiéis”;
3º ano: “tornar a paróquia centro da evangelização”.
A evangelização não poderá ser realizada sem evangelizadores. É certo que todos os cristãos confirmados são chamados a evangelizar, mas é igualmente certo que os agentes primeiros da evangelização são os pastores (bispos, padres e diáconos) e os consagrados (religiosos, religiosas, membros de institutos seculares e leigos consagrados).
A presente mensagem, portanto, tem a finalidade de dar orientações, sobretudo, para os missionários (pessoas consagradas) presentes em Angola e São Tomé e Príncipe, sobre o que é evangelizar e como sermos evangelizadores enraizados verdadeiramente em Cristo, numa tríplice dimensão:
1. Chamados a viver em Cristo
2. Chamados a anunciar Cristo
3. Chamados a testemunhar Cristo
1. Chamados a viver em Cristo
2. A nossa missão de evangelizadores vem, em primeiro lugar, do nosso baptismo. Pelo baptismo tornamo-nos filhos de Deus, membros da Igreja, herdeiros da vida eterna. Como diz o Catecismo da Igreja Católica: “O santo Baptismo é o fundamento de toda a vida cristã. Pelo Baptismo somos libertos do pecado e regenerados como filhos de Deus: tornamo-nos membros de Cristo e somos incorporados na Igreja e tornados participantes na sua missão” (CIC 1213). E acrescenta uma citação de São Gregório Nazianzeno: «O Baptismo é o mais belo e magnífico dos dons de Deus [...] Chamamos-lhe dom, graça, unção, iluminação, veste de incorruptibilidade, banho de regeneração, selo e tudo o que há de mais precioso. Dom, porque é conferido àqueles que não trazem nada: graça, porque é dado mesmo aos culpados: baptismo, porque o pecado é sepultado nas águas; unção, porque é sagrado e régio (como aqueles que são ungidos); iluminação, porque é luz irradiante; veste, porque cobre a nossa vergonha; banho, porque lava; selo, porque nos guarda e é sinal do senhorio de Deus» (CIC 1216).
Baptizados em Cristo: a nossa primeira vocação é sermos santos, é viver em Cristo. O objectivo da nossa existência como cristãos é um dia podermos dizer: já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim. (Gal 2,20) Diz-nos São Paulo, na Carta aos Romanos: “Pelo Baptismo fomos, pois, sepultados com Cristo na morte, para que, tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos para a glória do Pai, também nós caminhemos numa vida nova. De facto, se estamos integrados nele por uma morte idêntica à sua, também o estaremos pela sua ressurreição.” (Rm 6, 4-5).
3. Devemos olhar para a primeira comunidade de Jerusalém e ver aí as consequências do baptismo, da fé em Cristo Jesus ressuscitado. Baptizados em Cristo, aqueles cristãos assumiram uma vida nova. “Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão e às orações. Todos os crentes viviam unidos e possuíam tudo em comum. Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidades de cada um. (Act 2, 42-45) “A multidão dos que haviam abraçado a fé tinha um só coração e uma só alma. Ninguém chamava seu ao que lhe pertencia, mas entre eles tudo era comum. Com grande poder, os Apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e uma grande graça operava em todos eles. Entre eles não havia ninguém necessitado.” (Act 4, 32-34)
O cristão baptizado vive uma vida nova, transformada, não conformada com a mentalidade e a maneira de viver do mundo (cf Rm 12, 2), é assíduo à fracção do pão (Eucaristia) e às orações; vive a fraternidade no coração e nas obras.
2. Chamados a anunciar Cristo
4. Na sua Mensagem para o Dia Mundial das Missões deste ano de 2013, o Santo Padre Francisco afirmava: “A fé é dom precioso de Deus, que abre a nossa mente para que O possamos conhecer e amar. Ele quer se relacionar conosco para nos fazer participantes da sua própria vida e tornar a nossa vida mais plena de significado, melhor e mais bela. Deus nos ama! E é um dom que não podemos manter somente para nós mesmos, mas deve ser compartilhado. Se quisermos mantê-lo para nós mesmos, tornar-nos-emos cristãos isolados, estéreis e doentes. O anúncio do Evangelho faz parte do ser discípulos de Cristo e é um compromisso constante que anima toda a vida da Igreja. A solidez da nossa fé, a nível pessoal e comunitário, mede‑se também pela nossa capacidade de comunicá-la a outros, de difundi-la, de vivê-la na caridade, de testemunhá-la a quem encontramos e partilha conosco o caminho da vida.”
A Igreja existe para evangelizar: "Nós queremos confirmar, uma vez mais ainda, que a tarefa de evangelizar todos os homens constitui a missão essencial da Igreja; tarefa e missão, que as amplas e profundas mudanças da sociedade actual tornam ainda mais urgentes. Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade. Ela existe para evangelizar, ou seja, para pregar e ensinar, ser o canal do dom da graça (EN, nº 14). Seria bom voltar a ler e meditar, de novo, a exortação apostólica Evangelii Nuntiandi do Papa Paulo VI.
5. Como nos recordou também o Santo Padre, Papa Emérito Bento XVI, no discurso aos bispos de Angola e São Tomé por ocasião da visita “ad limina Apostolorum”, no dia 3 de Novembro de 2011: “Vós, amados Irmãos, em virtude da missão apostólica recebida, estais habilitados para introduzir o vosso povo no coração do mistério da fé, encontrando a Pessoa viva de Jesus Cristo. Enquanto Igreja … , o nosso primeiro e mais específico contributo para o povo africano é a proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, uma vez que o anúncio de Cristo é o primeiro e principal factor de desenvolvimento. De facto, a dedicação ao serviço do desenvolvimento procede da transformação do coração, e a transformação do coração só pode vir da conversão ao Evangelho» (Mensagem final, 15). Este não oferece «uma palavra anestesiante, mas desinstaladora, que chama à conversão, que toma acessível o encontro com Cristo, através do qual floresce uma humanidade nova» (Exort. Verbum Domini, 93).
“O anúncio, de facto, não adquire toda a sua dimensão, senão quando ele for ouvido, acolhido, assimilado e quando ele tiver feito brotar naquele que assim o tenha recebido uma adesão do coração. Sim, adesão às verdades que o Senhor, por misericórdia, revelou. Mais ainda, adesão ao programa de vida, vida doravante transformada, que ele propõe; adesão, numa palavra, ao Reino, o que é dizer, ao "mundo novo", ao novo estado de coisas, à nova maneira de ser, de viver, de estar junto com os outros, que o Evangelho inaugura. Uma tal adesão, que não pode permanecer abstrata e desencarnada, manifesta-se concretamente por uma entrada visível numa comunidade de fiéis (EN 23).
A tarefa missionária é de todos os cristãos, mas ainda assim a presença e o ministério do presbítero são únicos, necessários e insubstituíveis (cfr. CONGREGAÇÃO PARA O CLERO, O presbítero, pastor e guia da comunidade paroquial, nº 2).
Evangelizar é, pois, dever de todo o cristão, mas de um modo particular de nós, bispos, padres, religiosos e religiosas, consagrados e consagradas.
E o que é evangelizar?
6. Evangelizar é uma palavra com um significado bastante amplo; a evangelização é uma realidade rica, complexa e dinâmica, (cf EN 17), mas no seu sentido primordial significa anunciar a Boa Nova da salvação que Deus Pai nos oferece em Jesus Cristo. “Deus amou de tal modo o mundo que entregou o seu Filho Único, para que todo o que n’Ele acredita não morra mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16). Este é o kerigma que os Apóstolos pregaram. “É pelo nome de Jesus Cristo, de Nazaré, - Aquele que crucificastes e que Deus ressuscitou dos mortos – é pelo seu Nome, e por nenhum outro, que este homem está curado diante de vós. Jesus é a pedra que vós, construtores rejeitastes e que Se tornou a pedro angular. Não existe salvação em nenhum outro, pois debaixo do céu não existe outro nome dado aos homens, pelo qual possam ser salvos” (Act 4, 10-12; cf Act 5, 30-32).
Evangelizar, então, é anunciar e testemunhar o Nome de Jesus como único Salvador dos homens. Não é um discurso genérico sobre a religião, sobre Deus criador, legislador e juiz; é anunciar o dom de Deus, que é o seu próprio Filho, que por nós se encarnou, ensinou a verdade e o caminho do Reino de Deus, morreu pelos nossos pecados e ressuscitou ao terceiro dia para abrir-nos o caminho da vida eterna (cf 1 Cor, 15, 3-5). Evangelizar é anunciar Cristo ao mundo.
3. Chamados a testemunhar Cristo
7. “Esta Boa Nova há-de ser proclamada, antes de mais, pelo testemunho… Todos os cristãos são chamados a dar este testemunho e podem ser, sob este aspecto, verdadeiros evangelizadores ” (EN 21).
Já o Papa Paulo VI afirmava que o nosso mundo necessita mais de testemunhas que de mestres. A Palavra aquece o coração, mas o exemplo arrasta. Por isso, o primeiro modo de evangelizarmos é o testemunho da própria vida.
Tagore, um poeta indiano, dizia: “ide até ao rio, pegai numa das pedras roladas do rio, mergulhada na água há muitos anos, e parti-a. Vereis que por dentro está seca. Assim são os cristãos. Falam muito de Deus, mas não deixam que Deus entre dentro das suas vidas”. Esperamos que estas palavras não se apliquem a nós. Temos de deixar-nos transformar por Cristo, pela sua graça e testemunhar essa vida nova que vivemos em Cristo, com o testemunho da nossa vida.
Talvez seja oportuno lembrar que a conversão a Cristo não é algo que se deve presumir como já realizada pelo simples facto de se ter sido baptizado. A conversão a Cristo é um caminho permanente na nossa existência.
8. Para evangelizar é necessário antes ter sido evangelizado, ter reconhecido Jesus como único Salvador e proclamar a seu senhorio. O grito de Paulo: “ai de mim se não evangelizar” pode-se aplicar noutro sentido: “Ai de quem procura evangelizar sem antes ter sido evangelizado pela Boa Nova de Jesus”. (José Prado Flores, fundador das Escolas Santo André).
“A evangelização não deve ser assumida como um compromisso “ad extra”; nós mesmos, pelo contrário, somos os primeiros a ter necessidade de uma re‑evangelização. É somente através de uma renovação interior que teremos a capacidade de fazer discernimento e conciliar as necessidades espirituais da nossa época com a verdade sem tempo do Evangelho” (Bento XVI aos bispos dos EUA).
9. Cada baptizado é «cristoforo», ou seja, portador de Cristo, como diziam os antigos Padres. Quem encontrou Cristo, como a Samaritana no poço, não pode conservar esta experiência para si, mas sente o desejo de a compartilhar, para levar outras pessoas a Jesus (cf. Jo 4). Todos nós devemos perguntar se quem se encontra connosco sente na nossa vida o entusiasmo da fé, se vê no nosso rosto a alegria de ter encontrado Cristo! (Papa Francisco Discurso aos participantes na plenária do Pontifício Conselho para a promoção da Nova Evangelização- 14 de Outubro de 2013)
“Pergunto-me: onde encontravam os primeiros discípulos a força para este seu testemunho? Como conseguiram, com os seus limites e hostilizados pelas autoridades, encher Jerusalém com o seu ensinamento? (cf. Act 5, 28) É claro que só a presença do Senhor ressuscitado entre eles e a acção do Espírito Santo podem explicar este acontecimento. Só o Senhor que estava com eles e o Espírito que os impelia à pregação explicam este evento extraordinário. A sua fé baseava-se numa experiência tão forte e pessoal de Cristo morto e ressuscitado, que não tinham medo de nada nem de ninguém, e chegavam a ver as perseguições como um motivo de honra, que lhes permitia seguir os passos de Jesus e assemelhar-se a Ele, testemunhando-o com a própria vida.
Esta história da primeira comunidade cristã revela-nos algo muito importante, que é válido para a Igreja de todos os tempos, e também para nós: quando uma pessoa conhece verdadeiramente Jesus Cristo e crê nele, experimenta a sua presença na vida e a força da sua Ressurreição, e não consegue deixar de comunicar esta experiência. E se esta pessoa encontra incompreensões ou adversidades, comporta-se como Jesus na sua Paixão: responde com o amor e a força da verdade” (Papa Francisco, Angelus do 14 de Abril).
A situação da Igreja em Angola e São Tomé e Príncipe
10. Somos chamados a testemunhar a nossa fé em Cristo numa realidade concreta. Por isso, vamos tecer breves considerações sobre a realidade social e eclesial que vivemos nos nossos países. É uma realidade de luzes e de sombras, de angústias e esperanças.
Temos razões para dar graças ao Senhor: há mais de 500 anos que o Evangelho chegou a estas terras, graças a Deus e a missionários generosos sacrificados e heroicos. Quase todos os angolanos e santomenses são baptizados e a grande maioria católicos. A prática dominical é bastante elevada; as nossas liturgias são vivas e bem participadas pelos nossos fiéis. Temos um número de sacerdotes que está a crescer; actualmente os sacerdotes diocesanos em Angola e São Tomé são 614, mais 9 missionários “Fidei donum”. As vocações consagradas estão a aumentar. Os nossos seminários estão cheios e as casas de formação religiosas têm um número razoável de candidatos. Contamos com um número de 103 congregações religiosas femininas e 29 masculinas a trabalhar em nossas dioceses na pastoral e no campo da assistência social (educação e saúde). Nasceram na nossa Igreja em Angola vários Institutos e Associações de Vida Consagrada e movimentos de apostolado com um forte dinamismo evangelizador. Contamos igualmente com muitos leigos totalmente dedicados ao serviço da Igreja e dos irmãos.
11. Mas temos igualmente de reconhecer algumas sombras: Embora a grande maioria da nossa gente tenha recebido o baptismo, o coração de muitos baptizados está ainda dividido entre o cristianismo e alguns contra-valores da cultura tradicional africana. A mentalidade mágico-feiticista está ainda presente entre muitos cristãos e mesmo entre pessoas consagradas.
A situação das nossas comunidades cristãs e das mesmas pessoas é caracterizada por uma forte religiosidade, mas onde se misturam crenças cristãs com tradições ancestrais que nem sempre se coadunam com a fé em Cristo. Ao mesmo tempo que nos confrontamos com uma cultura fortemente secularizada.
É neste ambiente que nascem e vivem os nossos jovens. E é destes jovens que vêm as vocações consagradas. Muitos acabam por não ser capazes de resistir aos convites do “mundo” e facilmente transformam em ideal de vida, não o serviço ao Evangelho e ao irmão, mas a auto-promoção. Os demónios do prazer, do ter e do poder sempre estão à espreita para nos tentar.
Muitos sacerdotes e consagrados esquecem que, em primeiro lugar, são consagrados e que a vivência da sua consagração, em fidelidade, castidade, partilha de bens, deve ser o objectivo primeiro da sua existência. Quem sabe se não é por esta razão que acontecem abandonos do sacerdócio e da vida religiosa. Certamente que muitos destes abandonos já se iniciaram muito antes, quando as pessoas em causa perderam o sentido último da sua existência: consagração da sua vida a Deus, no serviço aos mais pobres. Não posso viver o meu sacerdócio como se fosse um funcionário. Não posso ter feito promessa de celibato ou de castidade e viver em mancebia. Não posso fazer voto de pobreza e não entregar o meu salário à comunidade. Não posso ser consagrado e não ter zelo missionário, espírito de sacrifício, de concórdia, de paz e de entrega aos irmãos.
Vivemos um tempo em que há dificuldade em organizarmos a nossa vida de modo a termos tempo para os nossos trabalhos, mas também para o Senhor; a termos tempo para a internet e a televisão, mas também para o descanso e a meditação da Palavra de Deus; a termos tempo para as nossas diversões, mas também para a Eucaristia, a reconciliação e a escuta e acompanhamento dos irmãos.
4. Orientações práticas
12. Depois destas considerações, sugerimos algumas linhas de acção para uma revisão de vida pessoal e comunitária, algumas orientações referentes à formação inicial e permanente e sugestões para a vida pastoral.
A) Revisão de vida pessoal e comunitária
- Como vivo a minha identidade cristã? Que significado tem para mim ser baptizado? Agradeço o dom da fé e o do baptismo?
- Como é que vivo a minha realidade de pastor e de consagrado/a? Preocupo-me em fazer do meu ministério e vocação um serviço a Deus, à Igreja e aos irmãos?
- Que tempo dedico ao anúncio da Palavra de Deus? Preocupo-me em levar a todos o Evangelho, anunciando Cristo ao mundo a tempo e fora do tempo?
- Como vivo os sacramentos na minha vida, de um modo particular o sacramento da reconciliação? Celebro ou participo todos os dias na Eucaristia e como o faço?
- Como vivo a minha vida em comunidade? Sou fiel à oração diária, nomeadamente à oração litúrgica, à leitura e meditação da Palavra de Deus, à contemplação e à adoração eucarística?
- A minha comunidade é uma comunidade evangelizadora, onde o anúncio de Cristo é preocupação fundamental de todos?
- Procuro ser pobre, casto e obediente como Cristo?
- Sou fiel às orientações da Igreja e vivo a minha consagração com verdade, alegria e solidariedade com os irmãos?
- Cultivo a espiritualidade da comunhão, da pastoral de conjunto, de amor à Igreja, integrando-me nos seus dinamismos pastorais?
B) Formação inicial
13. Que haja um período de reflexão e aprofundamento espiritual antes da entrada no estudo da teologia ou no noviciado, que leve a pessoa à conversão pessoal a Cristo, conversão que se demonstre com acções concretas, com uma vida nova que manifeste claramente os valores evangélicos.
Que a formação espiritual-cristã acompanhe sempre a formação humana-profissional (seminários, casas de formação, …).
Dê-se uma atenção particular à formação dos candidatos ao sacerdócio e à vida consagrada no que se refere ao celibato, à pobreza, à obediência e à vida comunitária.
Ensine-se a fazer bom uso das novas tecnologias de informação e comunicação, colocando-as ao serviço da missão de evangelizadores, sem nos tornarmos escravos das mesmas.
C) Formação permanente
14. Organizem-se retiros (ao menos uma vez na vida, fazer os exercícios de um mês de Santo Inácio, ou algo equivalente), jornadas e cursos sobre a Nova Evangelização, experiências de “deserto”, comunicação de experiências fortes, testemunhos de pessoas vivas e defuntas, ler a vida dos nossos santos.
Que os sacerdotes e consagrados assumam como primeiro ideal de vida a sua consagração e missão, com espírito de serviço aos irmãos, sobretudo aos mais pobres e humildes e nas zonas mais desfavorecidas.
Que se faça um acompanhamento cuidado dos sacerdotes e consagrados durante os primeiros cinco anos de ordenação ou profissão perpétua.
Que os sacerdotes estudem e tenham sempre presentes as orientações que a Igreja oferece no Directório para a vida e ministério do presbítero.
Esse é um documento, como o.nosso plano pastoral Diocesano, pelo que pude perceber. Certamente como acontece por aqui o mais difícil é vinvencia_lo na prática.
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